FÉRIAS

quarta-feira, 21 de julho de 2010

EDUCAR OS FILHOS de Aldo Naouri

Lília Tavares,Psicóloga Clínica, uma amiga que reencontrámos através do Facebook, sugeriu a leitura "Educar os Filhos" de Aldo Naouri ,considerado um dos mais famosos pediatras do mundo.
Na sua página transcreve uma entrevista publicada na revista Activa de 10 de Fevereiro de 2010, de Catarina Fonseca a Aldo Naouri, líbio-francês, pediatra.
Por entre gargalhadas, falaram de coisas muito sérias -diz a jornalista.

Li com muita atenção e devo dizer que, no momento, fiquei apreensiva e preocupada com algumas das afirmações de Aldo Naouri.
Evidentemente que nos põe a pensar, não por termos filhos para educar (já são muito crescidinhos...), mas porque somos avós e gostaríamos de ver os nossos netos preparados para encontrar o seu lugar no mundo, sem insegurança, sem obsessão, sabendo gerir as suas pulsões e equilibrados emocionalmente...
Assuntos destes sempre me interessaram e bebi muitos conselhos e comi muitas teorias...
Aldo Naouri considerado o homem responsável por um dos maiores escândalos educativos das últimas décadas, defende o regresso ao "poder dos pais contra os todo -poderosos filhos".
E só a título de curiosidade afirma entre muitas coisas:
Bater, nunca!
Elogiar, excepcionalmente.
Uma ordem não tem que ser explicada, tem de ser executada.
A criança não deve escolher a roupa...não deve ser obrigada a comer...nada de rituais antes de dormir (cantigas, histórias...)
A figura parental nunca, mas nunca, tem de se justificar perante o filho...
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E tantas opiniões e tão diversas correntes educativas, sempre me levaram a concluir que o melhor manual foi aquele que nos guiou : BOM SENSO!

5 comentários:

Dulce Gomes disse...

Amiga Céu, apesar de ter deixado aqui apenas um "cheirinho" desse livro, também me deixou a pensar...
Ainda não sou avó, eduquei apenas uma filha, mas fiz quase tudo ao contrário das medidas que li. Eu dei uma palmada, obriguei a comer, ralhei, elogiei quando o meu instinto de mãe me dizia que seria a atitude certa. No entanto não formei um mau ser humano, muito pelo contrário, e disso como é óbvio, me orgulho.
Portanto, abaixo as regras rígidas e viva a flexibilidade e acima de tudo, tal como diz, o bom senso, O TEMPO dispensado às crianças(que hoje é tão pouco) e o amor. As crianças tem que se sentir amadas, quando assim é, até aceitam e não os traumatiza uma palmada dada na hora certa.

Bjinho Céuinha

Jelicopedres disse...

Esta exposição de pintura, está o máximo!
Muito bem, qualquer dia, sou eu!
Sabes uma coisa, Céu?
Eu tenho um certo jeito para desenho, à vista...;)
Tenho de ir treinado, e se calhar vou pedir-te alguns conselhos, pois já estou "destreinada"...
Beijinhos para todos e continuação de boas férias*_*)

teresinha disse...

O BOM SENSO, SIM!

Partilho da mesma opinião.

isabel disse...

...os nossos pais davam uma palmada ou um ralhete, que eles chamavam de correctivo e era na hora certa, comíamos o que se punha à mesa, vestíamos o que tínhamos sem argumentar, íamos para a escola não para os professores nos educarem mas sim para nos instruirmos e éramos muito felizes... Acho que nenhum de nós está traumatizado!!! (digo isto de um modo geral)

Tenho também na porta do meu escritório a arte dos meus netos (de coração) e amiguinhos de palmo e meio.

beijinho com fadas e duendes

Ana Filipa Oliveira disse...

Também eu sou uma pesquisadora de informacao sobre Educacao Infantil e encontrei, por acaso, no Público uma entrevista a este senhor e através de uma pesquisa acabei por chegar ao seu blog. Gostava de a convidar, entao, a ler um texto sob a corrente da abordagem sistémica e fenomenológica de Bert Hellinger, em http://universoconstelacoes.blogspot.com/. Até lá!