
Em Abril, águas mil!
Eu gosto muito de ouvir a água a caír, a bater nos vidros das janelas, a formar pequenos lagos à porta da minha casa...
E as minhas plantinhas, que de plantas só têm os pezinhos e as raízes, riem-se de contentes quando cai a chuva.
Lá vão os tempos ... as minhas hortênsias rosas e azuis brotavam , mesmo sem as águas de Abril.
Eu sei que elas estão aborrecidas comigo.
A solidão gravou-lhes vincos, rugas e deixou-lhes marcas difíceis de ultrapassar.
Apesar de tudo isto, continuam simples e delicadas, débeis, sem rancor... e vão oferecendo os braços que baloiçando ao vento e dançando à chuva, batem levemente nos vidros da janela do meu quarto e dizem baixinho:
- BOM DIA!
Eu gosto muito de ouvir a água a caír, a bater nos vidros das janelas, a formar pequenos lagos à porta da minha casa...
E as minhas plantinhas, que de plantas só têm os pezinhos e as raízes, riem-se de contentes quando cai a chuva.
Lá vão os tempos ... as minhas hortênsias rosas e azuis brotavam , mesmo sem as águas de Abril.
Eu sei que elas estão aborrecidas comigo.
A solidão gravou-lhes vincos, rugas e deixou-lhes marcas difíceis de ultrapassar.
Apesar de tudo isto, continuam simples e delicadas, débeis, sem rancor... e vão oferecendo os braços que baloiçando ao vento e dançando à chuva, batem levemente nos vidros da janela do meu quarto e dizem baixinho:
- BOM DIA!