PELA TUA MÃO...

PELA TUA MÃO,

CONTINUO FIRME E CONFIANTE.

SORVO CADA INSTANTE,

COMO UM SOPRO DE VIDA.

SOU ALMA INCONTIDA,

QUE TE SEGUE CEGAMENTE,

SERENA E MANSA,

PLENA DE CONFIANÇA EM TI, VIRGEM MÃE!

E AINDA QUE SINTA DOR...

MÃE EU TE ENTREGO:

MEUS PÉS TORTURADOS PELO CAMINHO

MEUS OLHOS MOLHADOS DE EMOÇÃO
MEU CORAÇÃO CRAVADO DE ESPINHOS
UNS SÂO MEUS, OUTROS NÃO!

ENTREGO-TE:

O QUE NÃO EVITO

AS PROVAÇÕES QUE NÃO ULTRAPASSO.
ENTREGO-TE O QUE OMITO

PARA SEGUIR AO TEU COMPASSO.

SEI QUE ENTENDES CADA FALHA.

TEU AMOR É ACENDALHA

QUE PÕE FOGO NO MEU PEITO,

POR ISSO CONTINUO,

CONFIO E NÃO RECUO.

TUA MÃO SE ESTENDEU...

E EU, DISSE: "SIM, ACEITO!"

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Sines,31 de Março de 2009

Dulce Gomes

JUST GIRLS

JUST GIRLS

Quando era pequena, não existia a televisão.
Quando os meus filhos eram pequenos, sentávamo-nos todos, frente ao televisor e delirávamos com os desenhos animados da Disney, com a Heidi, com o Marco, com o Topo Gigio...
Agora, são as netas mais crescidas que diante da televisão, deliram com os "Morangos com Açúcar"... e eu para não me sentir desactualizada, cá vou espreitando esta telenovela...
Sinceramente que fico aflita e me interrogo sobre as razões de preferência por esta série, por crianças tão pequenas (as minhas netas têm 7 aninhos).
Mas... ao mesmo tempo tenho a certeza que os meus filhos se preocupam com a educação - formação das filhas e sabem transmitir-lhes valores, cultura, ensinamentos próprios da idade.
E por que acredito nos meus filhos, vou continuar a espreitar os "Morangos com Açúcar"e vou roer-me de inveja por não poder ir com a minha neta Inês, amanhã ao Campo Pequeno ver as JUST GIRLS.

PRIMAVERA NO MONTE

..... Explosão de flores...

...... E assim adormeci.

.... Somos amigas, acreditem!

.....Amarrados para sempre.

.....E até o mar casou com a terra...

..... E o vento arrastou a mó para celebrar a Primavera

.....A menina protegida...(azevinho)

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.A neta mais pequenina pegou na minha mão e disse:

-Avó, vamos ver as ervinhas e o burrinho da Josélia.

E caminhámos, sorrimos, brincámos.

A Primavera chegara apressadamente...explosões de flores e de verdes...

Os cães ladraram a nossa passagem.

O Zeca (papagaio) continua falador... ora...ora...

Só o burrinho velhote não nos ligou... deitado no chão e de orelhinhas murchas...cheira as ervinhas e aquece-se ao sol desta Primavera.

.As fotos foram tiradas hoje no"Monte"(Ribeira da Azenha) por mim.

A FÓRMULA

Tela de Esthergilda Menucucci
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A FÓRMULA
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O que é ser feliz? E como se consegue sê-lo?
Haverá uma fórmula especial?Alguém saberá respondê-lo?
Tentasse eu responder há algum tempo atrás...
E diria querer uma varinha de condão,
que soltasse uma magia e fizesse acontecer tudo o que me satisfaz...
pura ilusão...
Presentemente e mesmo anos volvidos
vejo como eram inconsistentes
alguns desejos apetecidos...
A vida se encarregou de me ensinar
sem me isentar de dor,
que a melhor fórmula de ser feliz
é dar volta ao amor!
Então hoje sou feliz?
Não o sou certamente em todos os minutos do dia,
nem tenho tudo o que um dia quis...
mas preciso de muito menos para sentir alegria...
e posso dizer que sim! Sou feliz!
Exorcizei os meus medos.
Sinto-me bem quando dou e recebo
e não digo em segredo a palavra amor.
Aprecio coisas que outrora não via.
Aprendi outras que desconhecia.
E tudo ao meu redor tem outro sabor.
E neste viver com paixão,
não preciso de fantasia,muito menos de magia,
nem varinha de condão.
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Poema de Dulcegomes
03-03-2009
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A Dulcinha fez o favor de ser minha aluna, minha companheira de caminhadas e minha AMIGA.
Obrigada por mais este poema.

VISITA DE SAUDADE

Entro e revejo-te " ó mui nobre e sempre leal, cidade de Évora".

As tuas pedras, os meus passos, o teu sangue, a minha juventude.

As muralhas que me abrigaram do teu frio e do teu calor.

Memórias que guardo, dos anos vividos dentro de ti.

E tu minha amiga, cabelos de neve, fios de prata, riso de menina, olhar perdido no meu olhar...

e o calor...o calor das tuas mãos quando me afagavam e limpavam as lágrimas de saudade da casa, da família e quando me apertava o coração.

E tu minha amiga de brincadeiras, de torpelias, de juventude, de liceu...

Conhecias tão bem os meus silêncios, as minhas gargalhadas, os meus projectos, as minhas saudades.

Nada mudou.

Tudo mudou.

Que bom o teu abraço.

E tu minha pequenina de tranças louras, olhos vivos, grandes, rasgados...ávidos de luz.

Teu sorriso, que em momentos perdeste no encontro com o lado triste da vida.

Esse sorriso lindo que jamais perderás, porque a vida é perder e ganhar.

Tu serás sempre vencedora.

Ontem, visita de saudade. Estou feliz.

A NÃO PERDER

POETA ALBERTO

ENCENADOR JOÃO BRITES

ACTORES-ANA LÚCIA PALMINHA e PEDRO GIL

No "Correio da Manhã" de ontem, li que quinta-feira, 12 de Março, estreia "A NOITE",às 21.30, na Sala Estúdio do Teatro Nacional D.Maria II.

Os textos escolhidos da obra do poeta Al Berto que faleceu aos 49 anos de idade e encenado por João Brites, são interpretados por dois jovens actores dos mais talentosos desta geração, Ana Lúcia Palminha e Pedro Gil.

O encenador diz que procurou fazer um espectáculo "mágico" com pouca luz e num cenário abstracto, onde as palavras do poeta Al Berto não soassem a poesia , mas a frases ditas- e sentidas, por pessoas, para serem escutadas por outras pessoas.

A NÃO PERDER!

A MINHA MALINHA VERDE:..

Hoje a minha amiga Carolina disse-me:
-Tens uma mala muito gira!

Realmente, este objecto, indispensável a qualquer mulher, deveria ser quase invisível, como a minha malinha verde que uso ao ombro para ter as mãos livres e onde guardo poucas coisas... o b.i., umas moedas e a chave de casa.
Só que a minha malinha verde é substituída frequentemente por outras malas, algumas enormes, carregadas de coisas de que não precisamos ou que raramente usamos...
Às vezes penso naquele dia quando deixei cair a mala e ela se virou ,deixando espalhados pelo chão, todos os meus segredos... e as minhas quatro amigas, inclinadas, acocoradas, tentando apanhar ganchos, pente, chaves, lenços, batom, comprimidos, pastilhas elásticas, esferogáfica, espelho, pinça, tesoura, lima, documentos , moedas, telemóvel, luvas, fotos, perfume, creme das mãos, cartões,agenda...e...e...e...pequeno bazar "china", à portuguesa.

Com a minha malinha verde tenho a sensação de ser livre...mas até quando?!
Adoro malas, malinhas, sacos, saquinhos, carteiras, carteirinhas!

(Esta não é a minha malinha...mas é bonita...encontrei-a no google)